quinta-feira, 7 de maio de 2009

Amor ou Paixão!

Qual a diferença entre estes dois sentimentos que faz com que qualquer ser mortal enlouqueça?

O que é o amor? Como traduzir um sentimento que se apresenta de várias formas e de maneiras diferentes? E repetidas vezes na vida?! Não existe um único amor, não exisate apenas um amor verdadeiro! Não existe um unico amor eterno! Sabem porque?! Todo amor é unico (enquanto dure). Todo amor é verdadeiro (porque quando se ama, aquele amor é a verdade da vida). Todo amor é eterno (enquanto não chega outro). A quem diga que existe amor inesquecível, será mesmo? Ou será que nós endeusamos o amado, ou usamos do inesquecível para nos proteger de uma grande paixão? Fica aqui a pergunta. Todo aquele que ama ou amou já sofreu. Isso combina com o maior dos sentimentos? Ou não será a paixão o maior de todos eles?! Ontem eu ouvi alguém defender com entusiasmo a diferença entre ambos. Suponho que este alguém já tenha experimentado uma grande paixão, por que do contrário jamais poderia entender o amor. Amor e paixão não andam juntos. Quem anda juntinho, coladinho é o odio. Quem já amou também já odiou. E diante do discurso desse alguém eu não consegui pronunciar uma palavra sequer. Emudeci! Sofri por mim e por ele (nada em especial em ser ele), porque fiquei me perguntando como uma pessoa não consegue se livrar das garras de uma amor que passou transformando-se em dor e sofrimento Todo aquele que ama deve ter um cuidado redobrado para não se tornar um personagem que dita frases que nem sequer consegue crêr. E se esse amor não passou, porque deixá-lo tão a flor da pele para que tantos percebam. O amor tem destas coisas. Já a paixão é vibrante, enloquecedoura, não vê nada além do sentir, do prazer, do tocar, do explodir.

Ontem eu pude visualizar ou sentir uma pessoa dentro da outra de epocas tão distintas, diferentes e ao mesmo tempo idêntica. Alguém esqueceu que o tempo passou, que a fila andou, e hoje é passado. Não que cada escolha seja uma renúncia, mas sim, que cada escolha representa uma nova razão de viver, cada coisa a seu tempo. É amigo, quem ama se esconde atrás dos mais variados pretextos. Quem se apaixona e se torna passional, vive o agora sem sequer olhar para trás. Aprendam a fechar suas gavetas, não por outros amores ou paixões que cheguem, mas sim por voces para que não percam a oportunidade de amar de novo. E se me permitem uma observação; não amem mais, apaixonem-se simplesmente. E gostaria muito de ver voces em outra situação.

Um comentário:

Patrícia Pontes disse...

Acredito que o maior companheiro do amor não seria bem o ódio, mas sim o medo, o nosso medo quando pensamos numa provável rejeição. Afinal de contas o que queremos sempre é ser amados da mesma forma que amamos. E por causa desse receio, muitas vezes criamos barreiras de forma que não deixamos que o ser por nós amado nos perceba como de fato somos e sinta em toda a sua plenitude o maior e mais nobre sentimento que emana de nosso ser em sua direção, que é o amor. Ah, o amor...